O Tribunal da Relação do Porto agravou a pena de uma antiga educadora acusada de agressões a crianças.
Condenada, em primeira instância, a um ano e quatro meses de prisão, viu a pena agravada para um cúmulo jurídico de três anos e 8 meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.
Acórdão proferido pelo Tribunal da Relação do Porto relativo ao processo de maus tratos agrava a pena aplicada.
Foi condenada por quatro crimes de maus tratos, tendo por vítimas Mirella [1 ano e 3 meses de prisão], Afonso [1 ano e 9 meses de prisão], Rafa [2 anos de prisão] e Joana [2 anos de prisão].
A antiga educadora de infância tinha sido julgada no Tribunal de Aveiro em processo movido pelas famílias de crianças, utentes no centro social de Esgueira.
Este é um processo que se refere a factos ocorridos entre 2019 e 2020.
A arguida, de 64 anos, estava acusada de nove crimes de maus tratos mas acabou por ser condenada, em primeira instância, por dois crimes de ofensa à integridade física qualificada.