O reitor da Universidade de Aveiro defende reforço do papel das mulheres na formação universitária ao nível das competências STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática).
Depois da luta pela presença em Universidades, pelo acesso a doutoramentos e pela afirmação nas equipas de trabalho, levanta-se novo desafio.
Sendo o género mais representado nas academias, tem ainda baixo grau de representação nas áreas associadas a abordagens multidisciplinares, criativas, práticas e digitalmente transformadoras.
Paulo Jorge Ferreira defendeu, em artigo publicado no JN, que é necessário combater a sub-representação das mulheres e, dessa forma, conseguir novos atores em falta.
“Em 2020, as carreiras STEAM em Portugal contavam com pouco mais de 30% de mulheres, notando-se uma clara predominância do género masculino nas engenharias, ciências, matemáticas e tecnologias. Conseguirmos atrair mais mulheres para as carreiras tecnológicas e científicas, assegurando uma representação feminina mais equitativa, permite-nos maior igualdade de género e elevaria a oferta de diplomados com estas competências. Não se trata apenas de um ato de inclusão e de justiça social: é também um ato de inteligência”.