O arranque da empreitada de reabilitação da principal avenida de Aveiro tem motivado queixas e protestos e um apelo a que a Câmara de Aveiro dê mais atenção à fiscalização da obra.
Com trabalhos em curso no troço junto às pontes e ao antigo edifício da capitania e na área da estação da CP, há registo de algumas queixas exatamente pela gestão.
Problemas com canalização de águas foram dos primeiros obstáculos enfrentados na obra de 4.2 milhões de euros e prazo de execução de 16 meses.
Acidente que acabou no rebentamento de uma conduta uma vez que a substituição da rede de abastecimento obrigou a entrar em terreno não "cadastrado".
O receio pelo que vai ser encontrado no subsolo preocupa residentes, comerciantes e o setor do turismo pelo risco de derrapagem nos trabalhos.
Dividida em 8 zonas, a obra começou na zona 1 (pontes) e na zona 8 (estação) e será faseada.
Esta semana saltou para o debate, no espaço público (redes sociais), uma foto “icónica” da avenida em obras com a paisagem marcada pelo fumo dos incêndios de Sever e Águeda que muitos compararam a um cenário de guerra.
Dos cidadãos, ouvem-se protestos pela forma como surgem barreiras com recurso a estacas de madeira e ferros em espaços de circulação.
Ana Gonçalves escreveu à autarquia a pedir atenção à ação dos “fiscais de obras” salientando que há gente a “magoar-se” em barreiras colocadas pelas obras sem a devida sinalização.
“É uma vergonha o que se passa neste momento na Avenida e arredores”.
Os protestos já tinham surgido em Agosto pelo arranque de obras em plena época de retoma do turismo e pela multiplicidade de obras em zonas de grande afluxo.
Foto: Mário Santos