Aveiro não tem programa que permita dinamizar os parques e deve apostar na criação de guião para poder ligar os parques e a envolvente mas sobretudo criar atrativos para novos utilizadores dos espaços verdes.
A melhoria de acessos e lugares de estadia nos parques existentes de Aveiro são elemento crucial para dinamizar estas estruturas verdes que fazem parte da paisagem aveirense.
É nota comum de projetos apresentados por alunos da Unidade Curricular de Espaço Público Urbano do Mestrado em Planeamento Regional e Urbano, da Universidade de Aveiro.
O encontro realizado na FNAC, ontem, ao final da tarde, permitiu conhecer as ideias dos alunos sustentadas em trabalho académico que procurou ouvir os cidadãos e conhecer a realidade local.
O parque Infante D. Pedro deve tornar-se mais acessível a partir de diferentes pontos da cidade e o parque da Baixa de Santo António não pode ser apenas a traseira do edifício do antigo Governo Civil (com áudio)
Na Forca, os alunos identificam uma área verde muito sujeita às dinâmicas da circulação automóvel.
Pedem a criação de acessos à zona verde com melhor definição de circuitos pedonais para que os condutores percebam que a velocidade deve ser reduzida numa zona de avenidas.
E sugerem a criação de uma nova zona verde nos terrenos contíguos ao pavilhão do Clube dos Galitos.
Nas propostas está a retirada de um posto de combustíveis existente no local e a articulação do novo parque com as escolas (Mário Sacramento e José Estêvão) para criar um novo parque central da cidade (com áudio).
A renovação de mobiliário, o corte de espécie invasoras, a definição de circuitos e a interligação entre percursos, a relação com o uso automóvel e com a malha urbana envolvente (construções), a superação da Avenida Europa como barreira e a criação de pólos de animação (zonas desportivas, área de espetáculos ou mercados) são algumas das propostas apresentadas neste estudo que promete aprofundamento e desafio à sociedade civil e poder político.
Com a proposta para a criação de um corredor verde entre a Baixa de Vilar (rotunda do parque de feiras) e o centro de São Bernardo já nas mãos da autarquia, assumida enquanto compromisso eleitoral, os jovens deixaram vincado que o espaço tem potencial pela marca ainda rural do espaço.
Pedem a qualificação de acessos, manutenção, articulação com a envolvente e definição de áreas que possam acentuar a capacidade rural (com áudio)