Rui de Brito, antigo diretor do Hospital de Aveiro, afirma-se surpreendido com a crise instalada no seio da administração do Centro Hospitalar do Baixo-Vouga pelas demissões de dois administradores. O clínico comentava as demissões de Pedro Almeida e Ana Lúcia Castro que saíram por divergências com o presidente, José Abrantes, considerando que os problemas de Aveiro estão em linha com os de outros hospitais do país, salientando que a agregação com Estarreja e Águeda não ajudou a resolver problemas. "Nunca houve quem se tenha demitido por desavenças na administração e ainda vemos que grande parte do pessoal foi solidário com a onda de demissões". O médico agora reformado falava esta quinta-feira à noite num debate organizado pela concelhia do PS ao qual faltaram representantes da administração, dos médicos e dos enfermeiros. Rui de Brito, que foi diretor até 2003, foi um dos subscritores de uma "carta aberta" dirigida ao Ministro da Saúde, em 2014, a denunciar o que os médicos entendiam ser a "péssima qualidade assistencial prestada aos doentes". No mesmo encontro, Pires da Rosa (PS) repetiu declarações da última edição do programa "Canal Central" salientando que há responsabilidade de quem administra (com áudio).
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Sociedade
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