A Associação Juvenil Amigos do Cáster pede um processo participado na questão do abate de espécies do Plano de Gestão Florestal de Ovar.
Depois da contestação popular e da posição assumida pela Quercus, a associação juvenil é mais um dos coletivos a juntar a sua voz aos que pedem informação.
Sem atacar de forma direta o ICNF, faz o apelo ao diálogo por considerar que a "contestação social parte de um legítimo crescimento da consciência ambiental e cívica.
“Consideramos que a ausência de diálogo, esclarecimentos cabais, a omissão ou delegação de responsabilidades por parte dos organismos públicos tem contribuído grandemente para a crescente polémica e contestação pública”.
Ainda segundo a associação, estão em causa questões relativas à conservação e gestão sustentável de “ativo natural e património público”, mas também de “governança e responsabilidade pela gestão e alocação dos meios financeiros necessários”.
"Por isso, a AJAC defende a realização de um processo de discussão pública participado, em que sejam esclarecidas e discutidas com seriedade e serenidade, questões relativas às boas práticas de gestão e conservação da nossa floresta, da sua governança e da sustentabilidade (ecológica, social, económica e financeira) dessa gestão”.