O Município de Albergaria-a-Velha e a Agência Portuguesa do Ambiente promovem visitas ao futuro Museu e Arquivo Histórico dos Recursos Hídricos, em São João de Loure, e inauguram a exposição "Recursos Hídricos: História, Sociedade e Saber".
Ação, esta sexta, no âmbito das comemorações do Dia Mundial da Água, com atividade centrada na Biblioteca de Albergaria-a-Velha.
O evento inicia-se na Biblioteca Municipal, às 10h30, e contará com a presença dos Administradores das Regiões Hidrográficas Inês Andrade (ARH do Norte), Nuno Bravo (ARH do Centro) e Susana Fernandes (ARH do Tejo e Oeste).
Segue-se a apresentação do tema Reabilitação do Rio Caima e da Nora de Valmaior por Pedro Teiga, Investigador e Especialista em Reabilitação de Rios e Ribeiras e a apresentação da aNC Arquitetos sobre o projeto de arquitetura do futuro Museu previsto para a antiga Fábrica de Papel de Valmaior.
Ainda de manhã, será apresentado, pelas Águas do Centro Litoral o painel “AdCL na valorização dos Recursos Hídricos", pelo Administrador Paulo Leitão, seguido da apresentação da obra literária "Viagem Inadiável da Água", de António Vilhena, com fotografias de José Vieira.
Com esta obra, pretende-se que o leitor viaje, com a (narradora) Maria, pelos trinta municípios servidos pela Águas do Centro Litoral, reencontrando nomes e paisagens do imaginário coletivo.
À tarde, às 14h30, será efetuada uma visita ao depósito do Arquivo Histórico, para onde será transferido, de forma faseada, o acervo histórico documental da APA relativo aos recursos hídricos, que será tratado de forma a garantir a sua melhor preservação e futura divulgação online.
A exposição na Biblioteca Municipal será inaugurada, pelas 14h50, por José Pimenta Machado, Vice-Presidente da Agência Portuguesa do Ambiente.
O roteiro terminará em São João de Loure, para apresentar o projeto, já concluído, da reabilitação e valorização da vala hidráulica.
O Município de Albergaria-a-Velha e a Agência Portuguesa do Ambiente celebraram, em 2023, um protocolo de colaboração para a criação do futuro Museu e Arquivo Histórico dos Recursos Hídricos em Portugal.
A constituição deste novo equipamento é considerada de “grande relevância” no que diz respeito à preservação e tratamento dos acervos históricos, no seu papel interativo junto da comunidade, na disponibilização dos arquivos para investigação, sendo também comum ao interesse nacional, com recurso, entre outras, a tecnologias sensoriais e multimédias.
O Município e a APA pretendem desenvolver junto da sociedade o interesse e respeito por este património e, consequentemente, a consciencialização e a participação cívica.
Mesmo sem o edifício físico, as duas entidades estão empenhadas em promover a divulgação do espólio em iniciativas regulares até ao momento de inauguração do Museu e Arquivo Histórico dos Recursos Hídricos.