No fim de semana em que cresceu a referência a hospitais com serviços encerrados por falta de médicos, Águeda levantou a voz para pedir reforço de meios num município que alega anos de perdas.
Vozes escutadas num encontro promovido pelo PCP sob o lema "Que tal vai essa saúde?”.
E a conversa sobre o Serviço Nacional de Saúde conclui que continua mal, do Hospital de Águeda, ao Centro de Saúde e na maioria dos seus Pólos e Extensões de Saúde.
Durante esta sessão, foram relatadas experiências de diversos utentes no Pólo de Valongo do Vouga, da UCSP Águeda I , nas Extensões de Saúde da Mourisca do Vouga, Belazaima do Chão e mesmo no Hospital de Águeda.
“Faltam médicos, enfermeiros e profissionais de saúde nos diversos Pólos e Extensões de Saúde do Concelho”, foram as frases mais ouvidas.
O PCP conclui que as respostas estão cada vez mais afastados da realidade do povo e dos trabalhadores de Águeda.
“É urgente a contratação e fixação de profissionais de saúde, nomeadamente a valorização de carreiras e remunerações, a implementação da dedicação exclusiva, a atribuição de médico e enfermeiro de família a todos os utentes, a recuperação das listas de espera. É urgente que os cuidados de saúde primários sejam dotados de instrumentos mínimos de diagnóstico e que o Hospital de Águeda recupere as valências cortadas, como o PCP tem vindo a propor desde 2014”.