A Câmara Municipal de Águeda entregou, no encerramento das VII Jornadas Internacionais de Turismo, no sábado, o galardão “Chapéu de Ouro” do Município à CP – Comboios de Portugal, reconhecendo os esforços e iniciativas desenvolvidas relacionadas com a Linha do Vouga, nomeadamente a dinamização do “Comboio Histórico do Vouga”.
“Este é um prémio singelo, mas com muito amor da nossa parte”, disse Jorge Almeida, Presidente da Câmara de Águeda, na entrega desta distinção, que considera “um ato de absoluta e inteira justiça”, que reconhece publicamente todo o trabalho que tem vindo a ser feito pela CP.
Na cerimónia, o Edil lembrou todos quantos se dedicam à causa da ferrovia, à promoção dos turismo ferroviário e a tudo o que a ele está associado, como a recuperação do património ferroviário (utilizando, por exemplo, as oficinas de Sernada do Vouga).
“Esta entidade tem caras e muitas estão aqui, hoje, a receber este prémio, que é absolutamente merecido”, declarou, sublinhando que se tratam de amigos que “nos ajudam a construir um sonho”, a quem estende “um enorme abraço de gratidão”.
O Presidente da Câmara de Águeda reiterou a importância deste legado histórico da Linha do Vouga, certo de que a parceria que o Município mantém com a CP vai permitir “continuar a construir este sonho” de dinamizar esta linha e o seu “potencial absolutamente incrível”, nomeadamente turístico.
Um sonho defendido, “com muita teimosia e persistência”, há alguns anos e que “agora começa a dar os seus resultados”, através deste trabalho de parceria com a CP.
Pedro Moreira, Presidente da CP – Comboios de Portugal, recebeu o prémio com “um grande orgulho, não só para mim, mas para todos os colegas aqui presentes e para todos os trabalhadores da CP”, acrescentando que esta distinção significa que “o trabalho que temos realizado nesta área tem um resultado muito bom”.
Na hora do reconhecimento, Pedro Moreira destaca que estes resultados “só foram possíveis, porque houve aqui uma conjugação de capacidades”, na realização dos comboios históricos, associado “às iniciativas que foram criadas pela Câmara Municipal e pela Junta de Freguesia de Macinhata do Vouga, aliando alguns eventos, com atores que simulam tempos que já nos esquecemos, com os cantares que nos recebem e acompanham nos comboios e o próprio Museu Ferroviário”.
Tudo isto, defendeu, “cria uma experiência; não é só viajar num comboio histórico, que por si só é agradável, mas cria esta ligação emocional”, que torna este projeto diferenciador e que atrai tantos aficionados e turistas.