A Universidade de Aveiro mostra 50 anos de impacto na sociedade.
O micro-ondas desenvolvido para a Teka, o portal SAPO, o medicamento Lokelma, a descoberta de chaminés carbonatadas no Golfo de Cádis e de novas espécies de seres vivos, a certificação dos ovos moles e a bilha de gás super leve são alguns dos contributos da Universidade de Aveiro (UA) para o desenvolvimento da sociedade que estarão em evidência na mostra “50 objetos do conhecimento”.
Iniciativa incluída no programa dos 50 anos da UA patente no Teatro Aveirense, a partir desta terça-feira, 31 de março, com testemunhos de meio século de atividade.
A inauguração do evento está agendada para as 18h00 e a mostra ficará patente até final de Março.
A mostra, com conceção gráfica de Francisco Providência, designer e professor da UA, está, desde 15 de dezembro, na praça central do campus de Santiago, numa versão impressa (em tela), e estará patente, em versão física, no Salão Nobre do Teatro Aveirense.
Para além de objetos que corporizam o conhecimento produzido a longo destes anos, a mostra inclui uma timeline com marcos fundamentais da vida da instituição e torna claro como a atividade de formação – 1º ciclo (licenciatura), 2º ciclo (mestrado) e 3º ciclo (doutoramento) – tem levado a uma distribuição dos formados por quase todos os cantos do mundo.
É, também, auscultado o pulsar da instituição no mundo através de testemunhos de antigos alunos que integram outras comunidades, sendo embaixadores da língua, da cultura e da experiência formativa mobilizadora que tiveram nesta Universidade.
O Reitor constata o alargamento progressivo da área geográfica de influência da UA, referindo a necessidade de olhar para outras geografias e públicos e assumindo que “já não basta a uma universidade ter uma visão estratégica para formação graduada e pós-graduada”.
Para Paulo Jorge Ferreira, “é também necessário que (a UA) disponha de visão estratégica para a requalificação e formação ao longo da vida”.