Ílhavo: Escolas demarcam-se de carnaval infantil com samba.

Instalada a polémica pela integração de bailarinas do Carnaval da Mealhada no desfile de carnaval infantil das escolas de Ílhavo.

No dia em que 1600 crianças saíram à rua, no centro da cidade de Ílhavo, a abertura do corso com adultos gerou indignação pela exposição a que acabaram sujeitas as crianças.

Os agrupamentos demarcam-se dessa opção e responsabilizam a autarquia por ter contratado o grupo de samba.

Maria Eugénia Pinheiro, do agrupamento da Gafanha da Nazaré, e Conceição Canhoto, do agrupamento de Ílhavo, assumiram a crítica.

Eugénia Pinheiro apelou a que “não se colocassem as fotos de uma escola de samba, com jovens quase despidas, ao estilo de qualquer desfile de carnaval, menos num destinado a escolas, IPss e outras instituições”.

A diretora entende que o destaque de um carnaval infantil está nas crianças e familiares.

Conceição Canhoto também assinalou esse momento deixando claro que perante as inúmeras famílias que criticaram a integração deveria ser a autarquia a retratar-se.

“Não foram as escolas que contrataram tal situação, nem os agrupamentos sabiam que isso ia acontecer. Quem contratou as sambistas é que se devia retratar”.