O Movimento Independente 'Unir Para Fazer', que lidera os Executivos da Câmara Municipal de Ílhavo e da Junta de Freguesia de São Salvador, reuniu, na última semana. Na agenda de trabalhos esteve em destaque o planeamento das atividades para os próximos meses e a análise dos resultados das eleições legislativas de 30 de janeiro.
Nesta reunião, foi decidida a organização da 2.ª Convenção do Movimento Unir para Fazer, no início da Primavera, que irá reunir autarcas, apoiantes, especialistas e a população, "num encontro de reflexão e de análise sobre causas comuns".
Esta Convenção "resulta do compromisso assumido pelo 'Unir Para Fazer' de colocar as pessoas em primeiro lugar, ouvindo e acolhendo as suas ideias, e privilegiando o desenvolvimento da qualidade de vida da população para construir uma comunidade coesa, justa e solidária", é referido em comunicado.
Na análise aos resultados das eleições legislativas antecipadas, o 'Unir Para Fazer' "destaca como fator positivo a diminuição da percentagem de abstenção, mais baixa do que em 2019, considerando um dado significativo, na medida em que estas eleições se realizaram em pandemia. Porém, salienta que a percentagem de abstenção é ainda elevada, o que deve levar a pensar sobre em medidas que ajudem a aumentar a participação dos eleitores".
O 'Unir Para Fazer' considera que a maioria absoluta do Partido Socialista "concede à governação uma maior liberdade e estabilidade na ação, na medida em que não está dependente das negociações dos seus diplomas essenciais, podendo assim cumprir o seu programa eleitoral e o seu programa de governo. Por seu lado, os partidos da oposição terão a oportunidade de apresentar e trabalhar as suas ideias, de forma objetiva e liberta do calculismo eleitoral de curto prazo".
O 'Unir Para Fazer' defende que o próximo governo liderado pelo primeiro-ministro, António Costa, "deve aproveitar este mandato para promover importantes reformas estruturais na sociedade portuguesa, e os partidos da oposição devem enriquecer, de forma positiva e construtiva, as propostas que venham a surgir".
Os próximos quatro anos "serão fundamentais para os partidos políticos da oposição prepararem-se, reajustarem os seus ideários, se for o caso, os seus valores e as suas equipas dirigentes".