O PCP contesta o prolongamento do lay-off no grupo Transdev e envia recado à Câmara de Aveiro para dar mais atenção à concessão de transportes.
Responde à resposta da Câmara de Aveiro sobre o alegado erro que permitiu a supressão de carreiras entre Aveiro e o Forte, entretanto repostas.
“É grave já por si só que a Camara Municipal, na sua obrigação de fiscalização da concessão, não se tenha apercebido desta situação. Não fosse a denúncia do PCP, estariam os utentes ainda privados dessas linha, quanto mais que, por sinal, o Director Operacional da AVA é o mesmo que a ETAC/AveiroBus”.
O PCP pede mais atenção ao Caderno de Encargos para responsabilizar a ETAC/AveiroBus e contesta o prolongamento do lay-off.
O grupo a que pertencem as empresas ETAC/AveiroBus e a AVA anunciou às associações sindicais e às Comissões de Trabalhadores a sua intenção de prolongar o regime de lay-off por muito mais tempo.
Para o PCP este quadro é gravoso porque limita a oferta e os direitos dos trabalhadores.
“O PCP repudia este continuado uso de um mecanismo que, na prática, significa que os utentes dos transportes no distrito de Aveiro veem-se privados da sua possibilidade deles usufruirem. As populações não podem estar reféns de empresas privadas que têm apenas como objectivo o lucro e não o servir a população”.
A direção regional recorda a contestação da empresa a uma greve, no dia 12 de Junho de 2017, em que a empresa alegava o “direito à mobilidade e à educação” para definir serviços mínimos.
“A Transdev usou desse chavão para pressionar o despacho que definia os serviços mínimos, alegando que em todas as suas carreiras transportavam alunos e utentes para o trabalho, fazendo decretar que todos os serviços desempenhados eram importantes para a população de Aveiro. Então e agora? Já não existe esta importância? Os Aveirenses já não precisam dos transportes?”