O rosto do movimento Juntos pelo Rossio admite que nalguns momentos pode ter havido “ingenuidade” na gestão das relações da ação cívica com os partidos políticos.
David Iguaz recorda todo o processo que começa com a contestação pública até acabar com a sua candidatura à União de freguesias da Gloria e Vera Cruz em lista do PS.
Em entrevista ao programa “Conversas”, o arqueólogo falou sobre a entrada na vida política.
Uma ligação que começa com a cedência de um painel gigante à entrada da cidade de Aveiro, gerido pelo PS, e que o Movimento aproveitou para fazer “campanha” contra o estacionamento subterrâneo no Rossio.
Na altura, o presidente da Câmara acusou o movimento e o PS de envolvimento no jogo “político”.
Iguaz admite que talvez tenha havido “ingenuidade” na gestão desse processo (com áudio).
Quanto à aventura na política, diz que gostou a experiência mas até hoje não entende a forma pouco firme como o PS geriu a questão do Rossio, na campanha, com declarações contraditórias sobre uma eventual suspensão da obra depois de eleições (com áudio).
Deixa elogios ao candidato Manuel Sousa mas admite, nas entrelinhas, que os Partidos vão além do que se conhece dos seus líderes.
Aprendeu sobre a vida interna dos partidos mas diz que não gosta da dicotomia e dos extremos a que tem levado as “guerra entre direita e esquerda”.
Admite refletir uma nova candidatura fora da esfera partidária como resposta aos desafios que as sociedades atuais enfrentam.
Na entrevista ao programa “Conversas”, David Iguaz falou sobre o pedido de adiamento do início da obra no Rossio.
Alerta que está em análise um recurso e com dados novos como um parecer do Ministério Público que dá força às teses do Movimento.
E é a partir dessa questão que formula o apelo ao adiamento como forma de precaver uma eventual suspensão (com áudio)