A Região de Aveiro vai ter uma Unidade Local de Saúde para articular os cuidados primários e hospitalares.
Esta é uma ideia lançada pelo Governo, pelo Ministério da Saúde e pela nova Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde com a concordância da CIRA.
A escolha já foi anunciada e criado o grupo de trabalho com a missão de elaborar o plano de negócios da futura Unidade Local de Saúde (ULS) da Região de Aveiro EPE.
Este modelo de gestão agora adotado tem sido defendido pela Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA) há mais de seis anos, tendo sido assumido formalmente pelo estudo e relatório denominado “Estudo sobre o Centro Hospitalar do Baixo Vouga” elaborado pela Universidade de Aveiro para a CIRA e com o envolvimento da CIRA e dos seus onze Municípios associados, tendo sido terminado em julho de 2016.
A ideia principal é que a ULS faça a integração da prestação de cuidados de saúde aos Cidadãos, facilitando a sua vida, reduzindo perdas de tempo no caminho entre os cuidados primários e os hospitalares, maximizando as capacidades técnicas e logísticas ao dispor e elevando a qualidade dos serviços, a sua qualificação e diversificação técnica e a sua proximidade e permanência juntos dos Cidadãos.
Para a Administração da ULS-RA, a CIRA indicará um seu representante, com a função principal de cuidar da relação da gestão dos cuidados de saúde com os Cidadãos.
A CIRA assume apoio à decisão da DE-SNS pela sua “pertinência e importância”, tendo já manifestado a Fernando Araújo e ao Ministro da Saúde, “toda a sua disponibilidade e empenho para acompanhar o grupo de trabalho neste processo que reputa de muito importante da criação da ULS da Região de Aveiro, defendendo serviços de saúde primários e hospitalares de qualidade e de proximidade em todos os onze Municípios associados da CIRA, com a ativa participação nesse processo dos Hospitais de Aveiro, Águeda, Estarreja e Ovar, devidamente capacitados em termos de valências, equipamentos técnicos e recursos humanos, terminando com os problemas recorrentes que a População vive, de morosidade dos serviços, entupimento das urgências, entre outros”.
Esta foi mais uma oportunidade para fazer a defesa da urgência da obra de amplicação do hospital e qualificação das unidades do centro hospitalar.
A estrutura liderada por Ribau Esteves continua defender o recurso a Fundos Comunitários do PRR e admite que a negociação do Portugal 2030 também pode ser uma possibilidade.