O Governo declarou o estado de Calamidade e anuncia mão pesada sobre incendiários.
Depois do Conselho de Ministros Extraordinário, Marcelo Rebelo de Sousa e Luís Montenegro apresentaram conclusões e a primeira ação vai para a agilidade dos procedimentos no apoio aos afetados pelos incêndios.
O Primeiro-Ministro adianta que há trabalho do Governo, das autarquias, das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional e do Instituto Nacional de Estatística para fazer o levantamento de prejuízos.
Esse trabalho de colaboração com as autarquias vai dar prioridade a quem perdeu casa e roupa mas também as empresas (com áudio).
Em dias de luto pelo falecimento de bombeiros no combate às chamas, o Primeiro-Ministro destacou a “bravura” dos operacionais e a resiliência das populações e prometeu não baixar os braços para responder às exigências.
Admitiu, ainda, acionar o fundo de solidariedade europeu e anunciou “regimes excecionais para que todos os profissionais da Administração Pública possam estar disponíveis para as operações nos próximos dias, a começar nos bombeiros”.
Quanto aos indícios de crime em várias ocorrências, anuncia o apelo à criação de grupos de trabalho para investigação especializada (com áudio)
Marcelo Rebelo de Sousa presidiu ao Conselho de Ministros e deixou sinal de alerta para as próximas horas na expetativa de que o final da semana traga a acalmia desejada (com áudio)
O Ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, lidera uma equipa multidisciplinar a partir de Aveiro na articulação das respostas competência do Governo.
Com a declaração da situação de calamidade a capacidade de resposta será mais imediata nos casos urgentes sobretudo em questões de alojamento e meios de subsistência.
O Plano Distrital de Emergência de Proteção Civil de Aveiro continua ativo, com as recomendações habituais para evitar deslocações não urgentes e evitar a permanência ao ar livre, especialmente no caso das pessoas com doenças crónicas, idosos e crianças.
A circulação continua condicionada e a Linha do Vouga está cortada entre Sernada do Vouga e Macinhata.
O município de Águeda procedeu, em articulação com as Forças de Segurança, à evacuação, por precaução, de vários utentes de algumas instituições, de acordo com os seus próprios Planos de Segurança.