A Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro já tomou posição oficial sobre a “Visão Estratégica para o Plano de Recuperação Económica de Portugal 2020 – 2030”.
Apesar de elogiar o documento a CIRA considera que apresenta “graves defeitos” e “omissões” e uma visão centralista.
Nota falta de arrojo no plano cultural quando existem 7 cidades portugueses na corrida a capital Europeia da Cultura em 2027.
A Comunidade propõe a assunção de investimentos em equipamentos e programação culturais de referência, “podendo a rede das Cidades Candidatas a Capital Europeia da Cultura 2027, com a devida integração das Comunidades Intermunicipais em que se integram, ser uma boa base para ancorar um programa verdadeiramente nacional”.
Nas vias para a competitividade defende a execução do corredor ferroviário Aveiro, Viseu (troço novo), Guarda, Salamanca, a alteração para a bitola europeia e a formalização de acordos de gestão de fronteira com Espanha e França como forma de aumentar a competitividade.
Em termos portuários, defende a aposta na acessibilidade marítima à barra de Aveiro, acentuando a sua importância na rede portuária nacional.
Ao nível da rede viária, é reiterada a aposta no conjunto das vias da Região de Aveiro que integram as “Vias para a Competitividade” definidas no Plano Intermunicipal de Transportes.
O documento enviado na fase de debate público acentuou a importância de garantir a ampliação e qualificação do Hospital Infante D. Pedro, no quadro do Centro Hospital do Baixo Vouga (CHBV), com a criação de uma nova Unidade de Consulta Externa e um Centro Académico Clínico, e a qualificação dos Hospitais de Águeda e Estarreja que integram o CHBV.