A Região de Aveiro apresenta metas para conseguir a migração do transporte individual para o transporte público e para os modos suaves de deslocação.
Com a atualização do Plano Intermunicipal de Transportes da Região de Aveiro está clara uma segmentação das apostas necessárias numa região dispersa.
A equipa técnica de consultores “tispt” admite que dentro das localidades a aposta estará centrada nos modos suaves com recurso à bicicleta e à caminhada.
Já a interligação entre Municípios vai obrigar a redefinir estratégias ao nível dos transportes deixando margem para também aí adaptar à estratégia às necessidades e aos meios disponíveis.
Susana Castelo, da empresa consultora tispt, revela que foram traçadas metas concretas para potenciar as ligações de curta distância em modos suaves.
Nas cidades desenha uma aposta que eleve, em 10 anos, as deslocações de bicicleta de 7% para 12% e ligações pedonais internas de 26% para 44% (com áudio)
Ao longo do último ano e meio de elaboração do estudo, este processo contou com o envolvimento ativo dos Municípios da Região de Aveiro, mas também com um conjunto mais alargado de interlocutores não institucionais “que aportaram a sua visão para a mobilidade ativa e intermodalidade” no workshop de definição da estratégia.
Chegados a esta fase, a CIRA pretendeu, com esta sessão, dar a conhecer o fruto deste trabalho e apresentar ao público as linhas gerais do Plano, com o enfoque na estratégia de mobilidade ativa e intermodalidade e plano de ação neste âmbito para a próxima década.
O plano recebe propostas e sugestões até final do mês e depois vai procurar avaliar essas propostas para possível integração.
Ribau Esteves lembra que as metas “sustentáveis” significam olhar para o ambiente, a economia e o bem estar social dos cidadãos, sem fundamentalismos (com áudio)