A candidatura do PS considera que a austeridade produziu efeitos muito negativos que veio agravar as desigualdades na sociedade. Num dia de forte componente social, a campanha trouxe as questões sociais a plano de destaque com a pobreza e as desigualdades económicas em foco. “É imperativo travar esta espiral de empobrecimento. É precisamente em períodos de crise que as políticas sociais são necessárias – políticas inteligentes para combater a pobreza, diminuir as desigualdades, melhorar a justiça fiscal e garantir a todos os direitos sociais e civis”.
A candidatura do Partido Socialista passou pela Cooperativa de Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas de Ovar e pela Fundação Padre Manuel Pereira Pinho e Irmã, em Válega, deixando uma palavra em defesa do ensino especial. O PS diz que fica claro que “as políticas desenvolvidas por este governo ao longo destes últimos anos conduziram a um nível de carência muito grande por parte de inúmeras famílias”.
“O Estado Social degradou-se e a necessidade de recorrerem a instituições de solidariedade aumentou drasticamente e há cada vez mais famílias com dificuldades em pagar as prestações mensais das valências que usufruem”.
A lista liderada por Pedro Nuno Santos defende como fundamental “dar futuro à Segurança Social”, preservando o seu caráter de sistema público; “Garantir impostos justos e previsíveis”; “Lutar contra a pobreza e recusar a política do empobrecimento”; “Combater a discriminação, promover a igualdade”.