“Os Verdes” pedem esclarecimento sobre Estabilização de taludes na EN 16, no troço entre Sever do Vouga e Albergaria-a-Velha. José Luís Ferreira, do Grupo Parlamentar do PEV, entregou na Assembleia da República uma pergunta em que questiona o Governo, através do Ministério do Planeamento e das Infraestruturas, sobre o tipo de monitorização e ações realizadas às vertentes de suporte à EN16 assim como às que estão a montante da via, entre Carvoeiro e Cedrim.
Lembra que a via perdeu influência nas ligações de grande distância depois do surgimento do IP5 e da A25 mas que mantém tráfego elevado em “deslocações locais e regionais”. “Esta estrada nacional é não só a principal via de ligação de Sever do Vouga, ao município vizinho de Albergaria-a-Velha, como também um indispensável acesso à A25, através do nó de Carvoeiro, para quem se desloca, sobretudo, para a capital de distrito”.
Embora o piso da via se encontre em bom estado de conservação, as vertentes retilíneas, em algumas partes do troço, ao serem expostas a agentes erosivos e devido a tipo de rocha, neste caso metamórficas (xistos e grauvaques), de que são compostas, acarretam mais risco de desmoronamento e de queda de pedras para a via.
Neste troço, embora em determinados locais tenha ocorrido a estabilização de taludes, existem áreas do percurso onde é percetível a dinâmica acelerada das vertentes, a montante da via. “Neste sentido, tendo em consideração que esta é uma estrada fundamental para a deslocação de veículos de passageiros e mercadorias e que um eventual desmoronamento pode conduzir ao encerramento da via por algum tempo, como tem ocorrido com outras estradas, é necessário evitar qualquer situação que coloque em causa a integridade física dos utilizadores. Neste sentido, é preponderante saber que tipo de monitorização e ações têm sido realizadas às vertentes de suporte à estrada e às que estão a montante da via”.