O PCP não acredita nas promessas da Câmara de Estarreja de disponibilizar 300 mil euros para construir um novo Bloco Operatório no momento em que é lançada a obra da Unidade de Cuidados Paliativos. Depois de acusar a Câmara e o Governo de promoverem “uma verdadeira cruzada” contra o Serviço Nacional de Saúde, o PCP não aceita que a Unidade seja moeda de troca para o encerramento do serviço de cirurgia. Diz que sem esse serviço acaba a expetativa de um Serviço de Urgência Básica e um bloco operatório com a cirurgia de ambulatório.
A promessa de Diamantino Sabina de apostar num serviço de cirurgia em novo bloco não gerou otimismo nos deputados. “Ficou claro que não existe um plano estratégico, que só existem obras avulsas, que o futuro é incerto, que poderá passar pelo seu encerramento ou pela entrega a privados após o investimento de dinheiros públicos, como já ocorreu em muitos pontos do país”.