O PCP insiste no fortalecimento do Serviço Nacional de Saúde como resposta à crise pandémica.
Em nota divulgada pela Direção Regional de Aveiro, o Partido Comunista lembra que o hospital de Aveiro e os de Águeda e Estarreja que compõem o centro hospitalar do Baixo Vouga são exemplo dos cortes e do desgaste provocado pela falta de respostas.
“O Hospital Infante Dom Pedro carece já de meios humanos e materiais para dar resposta ao surto epidémico Covid-19, como tem sido amplamente noticiado. A falta de preparação de resposta a esta situação deriva não só dos ataques feitos a este hospital em particular, mas também a todos os outros, cujas urgências e serviços foram perdendo valências ao longo dos anos, resultando na sua aniquilação”.
Na região de Aveiro são apontados exemplos desse desinvestimento.
“São disso exemplo o Hospital Visconde Salreu, em Estarreja, cujo serviço de urgência encerrou em 2008; o Hospital Dr. Francisco Zagalo, em Ovar, que dispõe apenas de consulta aberta desde 2007, claramente insuficiente para dar resposta às necessidades das populações; e o Hospital Conde de Sucena, em Águeda, onde muitas as valências foram entretanto encerradas, o que resulta em evidente dano para os utentes”.
Na leitura do PC, a Covid19 destapa as dificuldades desta região para responder aos temas da saúde.
“As condições agora existentes nos hospitais da região de Aveiro, sendo fruto do ataque ao Serviço Nacional de Saúde, perpetuado há anos pelos sucessivos governos, são agora mais evidentes à luz do que é o surto epidémico e de novas necessidades. Necessidades que se tornaram cada vez mais prementes a cada ataque feito, a cada valência fechada, a cada urgência encerrada. Há medidas que, sendo urgentes há muito, se tornam agora mais óbvias”.