A campanha do PCP de combate à precariedade passou por um modelo de sucesso a quem foi sugerida mais proteção para os trabalhadores. O Partido Comunista Português diz que o sucesso da empresa Oliveira e Irmão também é feito à custa da precariedade.
Dando continuidade à ação "Mais direitos, mais futuro, não à precariedade", ativistas do PCP estabeleceram contacto com os trabalhadores da Oliveira e Irmão (OLI), no concelho de Aveiro.
Fala em recurso a jovens em situação de emprego menos protegido. “O recurso a empresas de aluguer de mão-de-obra contribui para um ambiente de insegurança quanto ao futuro e desvalorização dos trabalhadores, tratados como peças descartáveis em caso de opções que não sejam do agrado a administração”.
A OLI é uma empresa internacional, muitas vezes apontada como bom exemplo devido à sua capacidade exportadora. O PCP diz que a empresa distribuiu mais de meio milhão de euros de dividendos aos acionistas no ano de 2015 e que continua em expansão mas considera que deveria apostar mais em modelos de valorização dos trabalhadores.
“Estes elementos fazem do recurso ao trabalho precário um facto apenas explicável pela ausência de qualquer preocupação social por parte da administração, muito mais preocupada em somar lucros aos lucros, do que garantir qualidade e estabilidade de vida aos trabalhadores, que ao fim ao cabo são quem produz essa mesma riqueza”.