O PS comenta a ação pública de assinatura de contratos para o pagamento de dívidas da Câmara de Aveiro para reclamar mais discrição. A concelhia liderada por Manuel Sousa afirma que “pagar o que se deve, e há muito, não é motivo para alarido publicitado”.
“Por respeito a credores e a contribuintes, o mais sensato é praticar-se o ato com discretas sinceridade e elevação. Como quem pede desculpa por tanta demora...”, escreve a concelhia PS que não gostou de ver a Câmara fazer desse momento uma ação pública mediatizada.
Carlos Santos, vice presidente da Câmara de Aveiro ao tempo de Élio Maia, coloca-se ao lado do PS. Diz que não é necessária tanta visibilidade quando a autarquia cumpre com as suas obrigações.
As referências de Ribau Esteves aos mandatos socialistas de Alberto Souto e ao aumento da dívida também merecerem a resposta da concelhia PS. Manuel Sousa considera que se confunde investimento com despesa.
“A obra, num tempo diferente de hoje, o património (Muros dos canais, Centro de Congressos-Serviços da CMA, Paços do Concelho, Parque de Exposições, saneamento, Museu Arte Nova, Edifício da Capitania, Teatro Aveirense,...) está aí. Contudo, optam por desbaratar (transportes, águas, parque desportivo, resíduos, ...) e disfarçar os disparates. Há quem confunda investimento com despesa”.
A a propósito da abordagem à concessão de transportes insiste que há conceitos diferentes que é necessário analisar.
“Uma pessoa que precise de autocarro para Nariz, Eixo, Feira de Oliveirinha, Hospital ou Centro de Saúde será sempre investimento, não é despesa. É aqui que está a diferença”.