A Câmara de Ovar votou e aprovou o Plano e Orçamento para 2023 com dotação de 46,9 milhões de euros.
A oposição do PS votou contra e a maioria PSD viabilizou os documentos.
Subida no orçamento na ordem dos 10 milhões de euros muito por conta da Delegação de Competências na área da educação.
Para o Presidente da Câmara Municipal, Salvador Malheiro, trata-se de um orçamento elaborado num “cenário macroeconómico volátil e incerto”.
“Apesar de todos os constrangimentos, preparámos este orçamento sem esquecer as prioridades políticas identificadas há muito no âmbito da coesão territorial, habitação, sustentabilidade ambiental, educação, desenvolvimento social, cultura, desporto e juventude, entre outros. Mesmo tendo sido um orçamento difícil de fechar, não deixámos de apoiar todas as freguesias, coletividades, clubes desportivos e instituições sociais, e temos uma rubrica importante de apoio social, para ajudar quem mais precisa”.
O IMI mantém-se em 0.35% e a derrama em 1,5% para empresas com faturação acima de 150 mil euros.
No IRS a autarquia fica com 2% de um total de 5% que poderia amealhar.
O PS diz que a situação da autarquia vai agravar-se.
Em declarações à Lusa, o Presidente da concelhia socialista, Emanuel Oliveira, admite que a “máquina” está “tolhida pela inércia e alimentada de forma quase irreversível pela despesa corrente”.