Na sequência da 'posição' do PSD de Oliveira do Bairro, a Câmara local reage, assegurando que "o Presidente, assim como o Presidente da Assembleia Municipal, mantêm a firme vontade de continuar a trabalhar, de forma incansável e honesta, em prol do Município e dos Munícipes de Oliveira do Bairro, como sempre fizeram, promovendo a melhoria da qualidade de vida de cada pessoa e de cada família do Concelho de Oliveira do Bairro", é referido em comunicado enviado à Redacção Terra Nova, adiantando que "a responsabilidade que lhes foi confiada pelos votos dos oliveirenses será respeitada até ao fim do mandato, no estrito respeito pela lei e na defesa intransigente do interesse do Município e dos seus Munícipes", aguardando "com toda a tranquilidade o desenrolar deste processo, defendendo que é à Justiça, e não aos partidos políticos, que compete decidir sobre os factos em causa".
Com esta declaração suportada no Comunicado, a maioria do CDS-PP responde ao PSD, em que a Concelhia local pedia a suspensão dos mandatos dos eleitos.
O PSD local (partido da oposição), pediu a suspensão de mandato do Presidente da Câmara Municipal e do Presidente da Assembleia Municipal devido ao processo judicial em curso, por causa do alegado empolamento de receitas no orçamento. Os sociais democratas dizem que, em nome da “transparência”, a acusação deduzida pelo Ministério Público contra 17 arguidos, entre autarcas da Câmara e da Assembleia Municipal, deve merecer a suspensão de funções até final do processo e um pedido de desculpas aos que votaram a favor do orçamento.
O PSD considera que o Presidente da Câmara Municipal, Duarte Novo, e o Presidente da Assembleia Municipal, Oliveira Martins, “tomaram uma decisão consciente de violar a lei, decisão essa que colocou o município e os envolvidos na situação de arguidos, sendo, por isso, deles a responsabilidade pelo sucedido”.