O presidente da Câmara de Águeda esclarece que o atraso na reabilitação da antiga ponte do Vouga que ruiu em 2011 se deve à falta de meios financeiros.
Jorge Almeida emitiu nota de esclarecimento explicando que a classificação da ponte como Monumento Nacional, por parte da Direção Geral do Património Cultural, é “essencial para abrir novos canais de apoio e financiamento”.
Sem esses meios a intervenção torna-se incomportável se feita a expensas do orçamento municipal.
O autarca explica que tentou ajuda de entidades como a Infraestruturas de Portugal mas sem sucesso sob o argumento da existência de alternativa nas imediações.
A ponte tinha transitado da antiga Estradas de Portugal para o Município em 1996.
Com os avisos sobre a degradação da ponte a partir de 2010 e com a queda de parte do tabuleiro em 2011 abriu-se um vazio que afeta o património.
A autarquia revela que tentou por várias vias “através de linhas de financiamento” mas sem conseguir reunir meios.
O processo de classificação está em marcha e o imóvel está catalogado como estando “em vias de classificação”.