Rui Dias considera que o congresso do PSD assinala mais um triunfo de Salvador Malheiro pela representatividade garantida pelo Distrito de Aveiro nos órgãos nacionais do Partido com dois vice presidentes e um terceiro elemento na Comissão Política Nacional e outros cinco elementos no concelho nacional para além de garantir um dos secretários gerais adjuntos.
“É a nossa melhor representação de sempre. Tivesse saído como outros saíram deste congresso e ninguém perdoaria a Salvador Malheiro a pobreza franciscana da performance da nossa distrital. Assim até parece que o mérito não é seu. Mas é. Não é só dele mas é sobretudo dele”.
O antigo presidente da concelhia de Ílhavo do PSD elogia as capacidades de Luís Montenegro que se posiciona como alternativa de futuro para dizer que há margem para aparecerem novos protagonistas em Partido de liberdades. “O PSD não é o Partido dos amigos, nem das clientelas. Nem do Rui Rio nem de ninguém. Neste PSD de Aveiro há e tem de haver sempre lugar para os melhores”.
O texto publicado no Diário de Aveiro surge como resposta às críticas do autarca de Espinho, Pinto Moreira, que acusava a distrital de apresentar ao congresso uma moção “fora de tempo” e sem conteúdo. Rui Dias lembra que no distrito foi aprovada por mais de 90% dos militantes em assembleia distrital e no congresso mereceu unanimidade.
“Quero acreditar que apesar deste episódio infeliz o futuro ainda há-de trazer de volta o Pinto Moreira inteligente, elegante e cortês que me habituei a estimar desde que o destino lhe colocou nas mãos a Câmara de Espinho”.
As divisões na distrital de Aveiro que voltaram a ter expressão nas eleições e no congresso do PSD mereceram de Rui Dias um esclarecimento sobre as últimas autárquicas depois do autarca de Espinho ter referido entraves à sua recandidatura em Espinho e à recandidatura de Ribau Esteves em Aveiro.
“Acompanhamos com particular intensidade, proximidade e determinação as candidaturas autárquicas de Ribau Esteves, Emídio Sousa, Silvério Regalado e Pinto Moreira, que sempre estiveram do outro lado da (nossa) barricada”.