Catarina Martins assegura que a estabilidade se mantém de acordo com o compromisso de parar a austeridade e o empobrecimento.
A líder do Bloco de Esquerda deixou a garantia no rescaldo do Fórum Socialismo em Santa Maria da Feira que funcionou como “rentrée” do BE.
“O país sabe que o Bloco de Esquerda é uma garantia de estabilidade. Temos cumprido cada palavra do acordo que assinamos. E que ninguém duvide que enquanto se cumprir este compromisso com o povo de parar a austeridade e o empobrecimento, com medidas para servir o emprego, os salários, as pensões, não será o Bloco a criar crise política, instabilidade ou incerteza".
A dirigente política admite que houve “surpresas" deixando como exemplo o Banif, as ameaças das sanções, as dificuldades na Caixa Geral de Depósitos ou a venda do Novo Banco relacionando esses factos com a realidade do setor financeiro que vê como elo comum. "O responsável foi sempre o sistema financeiro, a banca, a Comissão Europeia”.
Na mesma linha, Catarina Martins diz que o trabalho deve procurar evitar o garrote desse mesmo sistema financeiro. “Não aceitamos que encerrem o país numa jaula de rendas e favores à finança. E trabalhamos todos os dias para libertar o país das garras do sistema financeiro".
E deixou uma garantia de combate às rendas no setor da saúde e da energia. “2017 terá que ser o ano do combate às rendas, na saúde e como na energia".