O presidente da Câmara de Ílhavo não faz promessas sobre a redução do IMI mas acredita que o trabalho desenvolvido irá conduzir à criação de folga para poder assumir nova redução.
O autarca que se apresenta a eleições no dia 1 de Outubro lembra que a redução da dívida bancária de 20 para 10 milhões no mandato ajuda a consolidar esse objetivo.
Caçoilo diz que a dívida da autarquia estabilizará nos 5 ou 6 milhões de euros e que esse caminho de estabilidade não resulta apenas da adesão ao Programa de Apoio à Economia Local do qual conseguiu antecipar a saída mas também de uma filosofia de gestão.
Entrevistado no programa “Conversas”, em emissão que pode ser escutada esta tarde, às 19h, o autarca assumiu que não faz promessas sobre o IMI mas que trabalha para conseguir uma folga que permita essa redução (com áudio).
A navegabilidade da ria, o arranjo de áreas ribeirinhas ao abrigo das políticas do projeto Climadapt, com “vias dique” ao jeito do caminho do Praião, para usufruto dos cidadãos, a criação de condições para a ampliação da Zona Industrial da Mota, o fomento do turismo com a criação de pacotes integrados e o surgimento de transporte dedicado das unidades hoteleiras para os museus são apostas assumidas pelo autarca na recandidatura.
“Sempre disse que num mandato é impossível fazer um trabalho de continuidade. Os fundos comunitários estão agora em execução mas o trabalho preparatório está cumprido. Isto é ter estratégia”, afirma o autarca que refuta as críticas de quem diz que a autarquia segue em “piloto automático”.
“É evidente que as equipas são importantes mas tem que existir liderança política. O meu estilo é diferente. Gosto de delegar. Mas a liderança política está lá”, conclui o autarca.