O Município de Ílhavo assinala o arranque das empreitadas da estratégia local de habitação.
Investe 9,3 milhões de euros em 72 novos fogos para reforço da resposta habitacional nas freguesias daGafanha da Nazaré e Gafanha da Encarnação.
Na Gafanha da Nazaré e na Gafanha da Encarnação com a construção de dois edifícios, de 32 fogos cada um, e com a reabilitação de um edifício de 8 fogos, também na Gafanha da Nazaré, num total de 72 fogos, com um prazo de execução de 12 meses.
Integradas na Estratégia Local de Habitação, estas intervenções representam um investimento global de 9.359.661,20 euros, financiado através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), por via de candidaturas submetidas ao Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), ao abrigo do Programa 1.º Direito.
A primeira obra iniciada foi a reabilitação de um edifício, adquirido pelo Município de Ílhavo, na Rua Padre Manuel Bernardes, na Gafanha da Nazaré.
O edifício está a ser reabilitado para dar lugar a oito fogos habitacionais, totalmente renovados, de forma a garantir as melhores condições em termos de conforto térmico e acústico, e de eficiência energética.
Esta empreitada foi adjudicada por 798.165,74 euros.
Também na Gafanha da Nazaré, na zona do Bebedouro, já decorrem os para a construção de um edifício de 32 fogos, seguindo um modelo de construção modular, que permite uma execução mais rápida.
A execução desta obra foi adjudicada por 4.474.589,04 euros.
Seguindo o mesmo modelo de construção, também já está em curso a construção de um edifício, igualmente com 32 fogos, na Rua do Carmo, na Gafanha da Encarnação, adjudicado por 4.086.906,42 euros.
Estas duas empreitadas incluem, ainda, arranjos exteriores, dotando o espaço público circundante de melhores condições e garantindo a correta integração dos edifícios com a envolvente.
A autarquia realça a aposta enquanto “resposta a uma parte significativa das necessidades identificadas na Estratégia Local de Habitação”.
“A comparticipação através do PRR, permitiu ao Município de Ílhavo ser mais ambicioso na solução a adotar e ultrapassar a grande dificuldade em encontrar respostas no mercado, após um edital em que o Município se disponibilizou para adquirir fogos devolutos e para o qual não houve qualquer manifestação de interesse”.