O Partido Socialista de Aveiro pede a revisão dos mecanismos de planeamento no combate a incêndios.
A primeira reunião pública do executivo aveirense foi o momento de abordagem às consequências dos incêndios de 15 de Outubro. Foram vários os focos em locais como Mamodeiro, Requeixo, Nariz, Taipa, Taboeira entre outros locais.
A autarquia estima os prejuízos em 7 milhões de euros e uma área ardida de dois mil hectares. Só o centro logístico da Moviflor, na zona industrial de Mamodeiro, consumido pelo fogo representa um prejuízo de três milhões de euros e 40 postos de trabalho em risco.
O encontro de vereadores foi pretexto para o debate. Joana Valente, vereadora eleita pelo PS, defende a revisão do Plano de defesa da Floresta contra Incêndios. Deixou vincada a importância de cuidar do pós incêndios para evitar contaminação de solos. E lembra que nem tudo correu bem denunciando falta de água nalguns locais.
“Entre elas a falta de água. A pressão foi tão pequena que não havia água para os particulares fazerem o combate, as bocas não davam e os bombeiros não sabiam onde poderiam ir buscar água e não tinham meios para ir buscar água”.
Ribau Esteves fala em demagogia do PS com a questão dos incêndios. Afirma que a revisão dos mecanismos de planeamento está em marcha. O autarca voltou a acusar o ICNF de ter responsabilidades na floresta que não cumpre. Diz que o Governo não preparou devidamente os dispositivos num quadro de alerta meteorológico. E nega que a falta de água tivesse sido o maior dos problemas (com áudio).
foto: André Neto