A Assembleia Municipal de Ílhavo aprovou, com os votos da maioria independente “Unir para Fazer” e abstenção da oposição (PSD, PS e Chega) as contas de 2023.
O debate dividiu-se entre o respeito pela “tecnicidade das contas” e os elogios ao trabalho dos técnicos da autarquia mas com críticas aos sinais dados pelos números.
Os níveis de investimento estiveram, de novo, no centro do debate político.
Luís Leitão, do PS, diz que a maioria falhou no equilíbrio entre sucesso financeiro e capacidade de resposta aos problemas enfrentados pelos Munícipes.
Diz que Ílhavo está a “andar para trás” e que as promessas feitas nas eleições de 2021 ficaram na gaveta (com áudio)
O PSD tinha lançado o mote com crítica à falta de investimento e de projetos inovadores.
Flor Agostinho acentua a capacidade de manter o rumo de saneamento das contas mas a perda de investir na transformação do concelho.
Diz que numa autarquia esse é um erro porque transforma a gestão camarária numa operação digna de um qualquer gabinete estatal (com áudio)
Pedro Cristo, da bancada do movimento independente, quis acentuar a dimensão técnica dos documentos.
Assume o votos favorável como sinal de respeito pela elaboração técnica e parecer do Revisor Oficial de Contas.“Respeitando o excelente trabalho dos colaboradores e respeito pelos auditores e porque acreditamos no trabalho do executivo vamos votar favoravelmente”.
João Campolargo, autarca de Ílhavo, assumiu a resposta política.
O autarca regista ter ouvido argumentos que até há pouco “serviam para elogiar a maioria PSD” e que, hoje, os mesmos argumento são usados para “falar em desilusão” (com áudio)