PS e Chega em fim de semana de troca de mensagens sobre a herança que Alberto Souto deixou em Aveiro há 20 anos.
As redes sociais continuam a alimentar esse discurso político que ao mesmo tempo parece afastar e aproximar os cabeças de lista.
Diogo Machado e Alberto Souto Miranda polarizam o debate em torno da dívida e das marcas fortes de 8 anos de mandatos autárquicos de maioria PS.
No momento em que a AD fala em “coligação negativa” e alerta para possíveis entendimentos no futuro, Alberto Souto acusa Diogo Machado de fazer discurso “pejado de falsidades”.
O antigo socialista continua a desmentir que algum dia a dívida da Câmara de Aveiro tenha chegado aos 250 milhões de euros socorrendo-se do Relatório da Auditoria da IGF que apontava para 162 milhões.
Já sobre as promessas eleitorais que o Chega vê como caminho para novo desequilíbrio financeiro, Souto diz que a informação tem sido clara e sem margem para investimentos fora das possibilidades da autarquia.
O candidato do Chega mantém a defesa do legado de Girão Pereira e diz que o antigo autarca do CDS é um bom exemplo porque “soube fazer sem levar o Município à bancarrota”.
Sobre o candidato do PS diz que “deixou obra mas paralisou o futuro de Aveiro com uma dívida astronómica”.
“Esse é o seu maior e mais pesado legado, o legado da dívida e dos pagamentos eternamente adiados. O legado dos passos sempre maiores que as pernas”.
Acusa ainda, Souto de ter deixado dívida não contabilizada.