A concelhia de Ílhavo do PSD acusa a Junta de São Salvador de despesismo pela contratação, a meio tempo, do Secretário da Junta.
O executivo da Junta de Freguesia de São Salvador deliberou que o Vogal que ocupa o lugar de secretário passasse a desempenhar funções em regime de meio tempo.
Para os Sociais Democratas a presença de presidente a tempo inteiro responde, por si, às necessidades.
“Não existe necessidade, movimento e nem trabalho que justifique. Estranhamos, também, o momento em que tal decisão é tomada. Atualmente, atravessamos uma fase extremamente frágil, angustiante e delicada, tanto agora, como, certamente, nos tempos que se avizinham, não só em termos de saúde pública, mas, também sociais, empresariais, comunitários e económicos. Este devia ser o momento de ajuda à comunidade, às pessoas, ao tecido económico; devia ser o momento de investimento na resolução do difícil momento que atravessamos, mas, incoerentemente, a Junta de Freguesia de São Salvador decidiu substituir este desígnio por um dúbio interesse próprio”.
Os Sociais Democratas acusam a maioria socialista na Junta de São Salvador de não prestar os necessários esclarecimentos em Assembleia de Freguesia numa atitude de vê como sinal de “prepotência, despudor, comprometimento e sonegação de informação”.
“Tal decisão, caso único e histórico, só pode ser justificável como tendo por base uma atitude de compadrio, desvalorizando e desrespeitando o estado atual da comunidade, e favorecendo elementos da mesma cor política - a socialista. Num decalque daquilo que tem vindo a ser a governação socialista do país, sendo o mais numeroso governo de sempre, a Junta de Freguesia de São Salvador será a mais onerosa de sempre”.