O presidente da Câmara de Ílhavo afirma que existe um “complot” contra os autarcas em Portugal.
O autarca afirma que está a ser dada imagem negativa dos autarcas metendo todos no mesmo saco quando os ajustes diretos são uma opção de gestão que, muitas vezes, é exercida porque não é possível gerir de outra forma.
Fernando Caçoilo falava no decorrer de entrega de apoios às associações para explicar que nem sempre é fácil ir mais longe nos apoios.
Pela primeira, em público, o autarca falou da operação da PJ, “Rota Final”, que visou autarquias de todo o país e que levou a PJ às câmaras de Oliveira do Bairro, Águeda e Oliveira de Azeméis entre 18 municípios.
Em análise a contratação de transportes escolares por ajuste direto.
Fernando Caçoilo afirma que a vida nas autarquias é, cada vez mais escrutinada, e as opções de gestão muitas vezes decorrem daquilo que o mercado permite.
Defende mesmo que se os ajustes diretos causam tantos problemas é necessário legislar para acabar com esse procedimento.
No caso dos transportes lembra que já lá vai o tempo em que havia inúmeros operadores no mercado. E que hoje, na região, o grupo Transdev é a resposta para esses dossiês mesmo nos casos em que a resposta tem que ser imediata (com áudio)
Declarações no dia em que a Câmara de Ílhavo assinou acordos de cooperação com associações num investimento de 255 mil euros ao abrigo do “Regulamento do Programa Municipal de Apoio às Associações de Ílhavo”.
A autarquia reforça as dotações com mais 42.500 euros em comparação com 2018 e diz que gostaria de ir mais longe.
O autarca realçou o trajeto de redução da dívida como aposta prioritária para capacitar a autarquia para o futuro (com áudio)