A assinatura dos contratos interadministrativos entre Câmara de Ílhavo e Juntas de Freguesia do concelho marca o final de ciclo político entre a maioria independente e pelo menos três de quatro autarcas de freguesia.

Na hora da "despedida" ouviram-se palavras de balanço positivo aos acordos e elogio à forma como este tipo de solução tem vindo a ser negociada.

Depois de três anos de “altos e baixos” na relação entre a maioria independente na Câmara e as Juntas de Freguesias, das quais três são de maioria Social Democrata, a última assinatura de protocolos do mandato fica marcada pela diplomacia.

Carlos António Rocha (Gafanha da Nazaré), Augusto Rocha (Gafanha da Encarnação) e Luís Diamantino (Gafanha do Carmo) discursaram pela última vez na condição de autarcas de freguesia.

Admitem que em processos negociais “nem tudo são rosas” mas assumem “balanço positivo”.

Carlos Rocha deixou recado político que seria seguido também pelo autarca de São Salvador, locais onde não há maiorias absolutas e onde não houve votação unânime em torno dos protocolos.

Os autarcas admitem que teria sido importante dar esse sinal (com áudio)

Luís Diamantino aproveitou o momento para lembrar que este ano o investimento vai estar mais centrado na qualificação do edifício da Junta e das condições de trabalho.

Como desafio adicional diz que a sua obra vai depender do sucesso de outras operações na freguesia para poder libertar espaço e concretizar o protocolado (com áudio)

Em nome da Câmara de Ílhavo, João Campolargo enfatiza o processo de aprendizagem.

Foram quatro anos marcados por ajustamentos ao nível de calendários e relatórios de execução que chegaram a merecer críticas. ~

O autarca entende que foi atingida a "maioridade" e encontra condições para futuros executivos seguirem esse processo.

E elogiou a aposta na melhoria das condições de trabalho das Juntas (com áudio)