A pandemia traz novos desafios às políticas públicas para a terceira idade e a reflexão deve construir-se desde logo pelo exercício de liberdades associadas à condições dos mais velhos.
O “novo normal” faz distinção entre jovens e idosos e limita a sua ação e as autarquias querem perceber como é possível desenvolver programas de envelhecimento ativo num contexto cada vez mais restritivo.
O tema está em discussão na Costa Nova no 1.º Encontro de Políticas Públicas no Envelhecimento. Ação enquadrada no projeto “Tomarias Tu Ser Velho”.
O seminário é uma oportunidade para a reflexão sobre os impactos da pandemia COVID-19 nos seniores.
Fernando Caçoilo assume a importância da pasta e lembra que a criação do pelouro da maioridade quis valorizar deliberadamente esta faixa etária. O autarca de Ílhavo realça os desafios colocados pela pandemia que evidencia a solidão dos idosos. (com áudio)
António Fonseca, da Universidade Católica do Porto, destacou a era de pandemia como um dos maiores desafios dos últimos anos por colocar em causa tudo o que eram políticas de desenvolvimento ativo. Mandar “fechar” os idosos é algo que choca com as liberdades de quem quer exercer um direito de decidir o que fazer em cada momento da sua vida. (com áudio)
No período da tarde terão lugar cinco Mesas de Trabalho, repartidas pelas temáticas “Em tempos de COVID-19? Que políticas de envelhecimento devem ser implementadas?”; “Semana do idoso? Problemáticas e desafios”; “Aldeias/Freguesias Isoladas, como desenvolver projetos na área do envelhecimento?”; “Políticas Municipais na Área da Saúde Mental” e “Repensar as Respostas Sociais na Área do Envelhecimento".
Antes do encerramento do seminário e das conclusões finais, Gonçalo Santinha, docente da Universidade de Aveiro, apresentará o tema “O que falta fazer nas políticas municipais na área do envelhecimento?”.