A Assembleia Municipal de Ílhavo assume, de forma unânime, a importância da autarquia assegurar serviços de controlo e fiscalização para as empreitadas que vão marcar o próximo ano.
O tema esteve debate para decisão que serve de suporte ao normal decurso das empreitadas.
Contratar serviços de fiscalização, com coordenação de segurança em obra, é o mote deste investimento autárquico de 463 mil euros dividido em três lotes.
Centros de saúde, habitação e escolas são os focos da fiscalização.
A maioria independente recebeu elogios pelo caderno de encargos estabelecido mas também alertas sobre a necessidade de reforçar os mecanismos de fiscalização com técnicos autárquicos.
Flor Agostinho, do PSD, aprovou o caderno de encargos e deu apoio político para um trabalho de importância para evitar erros de gestão com custos não só no decurso mas também no final da obra.
O deputado do Chega acentua essa aposta como fundamental para sair do ciclo de obras de forma positiva.
Sérgio Louro assume tratar-se de um investimento crucial e que vem confirmar que os erros estão a ser corrigidos.
Deu o exemplo da recente empreitada no pavilhão do Illiabum cuja gestão tem recebido críticas.
Sérgio Louro admite que escolas e centros de saúde elevam o grau de exigência.
Pedro Cristo, do movimento independente Unir para Fazer, fez a defesa da maioria nas referências à empreitada do pavilhão.
Lembra que, no passado, no caso da Escola Básica José Ferreira Pinto Basto, o pior chegou depois de terminada a obra.
Cristo diz que é uma questão transversal a diferentes governações.
O socialista Gabriel Fernandes acentua essa necessidade de reforçar os cuidados a ter com escolas e centros de saúde.
Fala em duas áreas sensíveis, pela tipologia de utilizadores e pelo número de utentes que frequentam estas equipamentos.
Apelou a cuidados redobrados para evitar falhas que se repercutam nos alunos e nos utentes dos centros de saúde (áudio das declarações).
A maioria independente regista com agrado o apoio político dos partidos à necessidade de contratar a fiscalização e a segurança em obras.
João Campolago elogiou a “positividade” da Assembleia e João Semedo agradeceu os elogios à exigência colocada no caderno de encargos.
O vice presidente, responsável pelo pelouro das obras, não esconde que há problemas também neste setor da fiscalização.
Diz que não há universo limitado apenas quanto a empreiteiros mas também de técnicos especializados para acompanhar as obras.
João Semedo admite problemas para encontrar fiscais especializados e não esconde a necessidade de reforçar o quadro da autarquia com mais técnicos (com áudio).
Quanto às recomendações sobre a gestão das empreitadas, o vice presidente deixou indicação de que será trabalhado de acordo com cada empreitada e no quadro das necessidades das instituições (com áudio)