A Assembleia Municipal de Ílhavo aprovou, por maioria, Plano e Orçamento para 2024.
Os partidos da oposição viabilizaram os documentos com a abstenção das bancadas de PSD e PS e do deputado municipal do Chega.
A bancada que suporta a maioria independente do movimento “Unir para Fazer” votou em bloco a favor dos documentos.
Ouviram-se críticas à forma como a maioria gere os saldos com dinheiro em caixa.
Luís Leitão, do PS, acusa João Campolargo de não cumprir com a mudança decidida pelos ilhavenses.
O vogal socialista diz que falta arrojo, ambição e capacidade de execução para dar corpo a novas políticas e novos horizontes na governação (com áudio)
Rui Rufino fez a defesa da maioria com declaração sobre projetos em que estão em curso e outros que se preparam para ver a luz do dia.
Admite documentos com incidência plurianual que levam à execução de projetos para mais do que um ano.
Não aceita os argumentos da oposição que acusa a gestão de muito prometer e pouco cumprir.
Defende que Ílhavo tem, hoje, uma governação feita com realismo e ambição (com áudio).
Margarida Alves, do PSD, diz não encontrar sinais dessa ambição.
A deputada municipal diz que os documentos, sem novidade, repetem “generalidades”.
Não esconde que, à semelhança da deliberação em executivo, a abstenção deve ser lida como sinal de responsabilidade para evitar crises políticas. (com áudio)
João Campolargo fechou o debate com novas acusações ao PSD, partido que governou a autarquia durante 24 anos.
O autarca que lidera o movimento independente diz que não faz obras por fazer para evitar “elefantes brancos” (com áudio)