O presidente da Câmara de Aveiro diz que ficam passivos por resolver mas salienta que permanece uma relação próxima com António Costa, marcada pela “afabilidade” do Primeiro Ministro.
Ribau Esteves comentava, ontem, na abertura da reunião de Câmara, o quadro de crise instalado com a demissão do Primeiro-Ministro na sequência de uma investigação judicial sobre alegados favorecimentos em processo ligados à exploração de lítio e ao hidrogénio verde.
O autarca de Aveiro lembra que foi colega de Costa na Associação de Municípios e se relacionou com o PM no exercício de cargos autárquicos.
Entre os factos negativos recorda a existência de várias “pendências”, dossiês sem resolução por parte do poder central.
E deixou reparo ao que diz ser a posição de fragilidade em que se colocou o PM.
Ainda assim, Ribau entende que o país não pode entrar no caminho do “justicialismo” (com áudio)
Fernando Nogueira, vereador do PS, acompanhou parte da declaração do autarca de Aveiro.
E acentuou que é com “estupefação” que assiste à crise política.
O docente universitário admite a existência de passivos com Aveiro e uma posição de fragilidade mas espera que a justiça seja consistente para evitar a fragilização do sistema (com áudio).
Portugal vai para eleições no dia 10 de Março de 2024.
Decisão do Presidente da República tomada depois de ouvir o Conselho de Estado.