As associações de estudantes do ensino superior voltam a reclamar ação do Ministro do Ensino Superior.
Numa carta aberta que conta com o conhecimento do Presidente da República Portuguesa, do Primeiro-Ministro da República Portuguesa, dos Grupos Parlamentares da República Portuguesa e do Diretor-Geral do Ensino Superior, relembram o Ministro que "está na hora de se preocupar com o futuro do Ensino Superior e consequentemente, com o futuro de Portugal".
Os estudantes falam em desilusão pela “postura” adotada pelo Ministério que tutela salientando que pouco do prometido em 2015 foi concretizado.
“Decorria o verão de 2015, quando um conjunto de estruturas associativas estudantis, decidiu apresentar um conjunto de reivindicações que foram sufragadas por todas as associações académicas e de estudantes em sede Encontro Nacional de Direções Associativas. Entre as reivindicações que foram apresentadas a todos os stakeholders do ensino superior, incluiam-se posições sobre o abandono do ensino e a ação social escolar. A par da exposição destas problemáticas, foram também expostas inúmeras medidas que almejavam solucionar as mesmas, incrementando assim as condições de frequência de estudantes carenciados.
Analisando, hoje, o panorama do Ensino Superior verificam-se poucas diferenças - inclusivé nas áreas debatidas acima supracitadas. Os sucessivos grupos de trabalho criados atingem sempre o mesmo resultado: a falta de conteúdo e avanço. O Ministério, tripartido entre Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, tende a priorizar a Ciência e a Tecnologia - com melhorias palpáveis - , seguindo o caminho oposto com o Ensino Superior, negligenciado todo o trabalho que urge ser feito”.
A dividir anda mas as partes está a exigência de comprovativo de pagamento das prestações referentes ao alojamento dos estudantes que usufruem das residências dos Serviços de Ação Social.
“Assim, solicitamos a revogação imediata da diligência imposta pela Direção Geral do Ensino Superior e Serviços de Ação Social aos Estudantes, apelando a que os Estudantes tenham a possibilidade resolver toda e qualquer questão em tempo adequado e numa época que não coloque em causa qualquer resultado no seu percurso académico”.
Os alunos pedem o cumprimento de compromissos “transferindo os valores orçamentais em falta, recentemente mencionados pelos Presidentes e Reitores dos Politécnicos e