O Presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, recandidato ao cargo, faz balanço positivo ao primeiro mandato e admite dificuldades para concretizar os projetos lançados.

João Campolargo admite que as condições políticas não foram as ideais, sem maioria absoluta, e o quadro económico também obrigou a um trabalho reforçado para garantir resposta às empreitadas previstas.

Ainda assim diz que o programa eleitoral de 2021 proposta pelo movimento está cumprido.

A propósito do exercício sob liderança do Movimento Independente admite que a relação de forças e as questões levantadas pela oposição obrigaram a um esforço adicional de uma equipa reduzida. (com áudio)

Em entrevista ao programa "Conversas" abordou o clima de tensão com Juntas de Freguesia e a dialética criada numa Assembleia Municipal com mesa constituída por PSD e PS.

Campolargo confessa desilusão pela forma como o movimento foi excluído da Mesa e diz que seria a abertura para quatro anos de trabalho em que apesar das tensões não deixou de ter reunidas condições para governar.

Entende que a maturação de projetos iria sempre consumir tempo que empurrou alguns dos mais emblemáticos para o final de mandato.

O autarca revela preocupação por fazer cumprir os prazos do PRR em centros de saúde, escolas e habitação social deixando claro que espera obras finalizadas em 2026.

Quanto à equipa, confirma que candidata a mesma estrutura porque "não faria sentido" mexer.

O recandidato elogia o esforço coletivo, o envolvimento dos apoiantes do movimento e diz que a meta nas autárquicas é "continuar a fazer história", nem que seja por "um voto de diferença".