"Descoordenação é um clássico. Precisamos de melhorar capacidade de articular agentes de proteção civil" - Ribau Esteves.

Mais de 60 habitações consumidas pelos incêndios e 20 unidades industriais afetadas, duas de perda completa, fazem parte do primeiro dossiê de prejuízos dos incêndios na região de Aveiro.

A chegada da chuva, a redução do vento e a descida da temperatura foram aliados a concluir os incêndios que ficam na memória dos municípios da região de Aveiro como dos mais graves de sempre.

Águeda, Sever do Vouga e Albergaria respiram de alívio e trabalham em operações de limpeza e levantamento de prejuízos.

Técnicos das autarquias e da Comissão de Coordenação Regional do Centro já estão no terreno.

O autarca de Aveiro revela que na primeira reunião com o Ministro da Coesão este foi um tema colocado de imediato.

Ribau Esteves disse, em declarações à CNN Portugal, que a experiência acumulada com os incêndios de 2017 permite alguma capacitação nesse esforço de avaliar os prejuízos e definir mecanismos de apoio (com áudio).

O autarca de Aveiro revela que a experiência acumulada não trouxe grandes novidades nos últimos 7 anos, mantendo velhos problemas em quadros de crise (com áudio).

O autarca de Aveiro aponta lacunas ao nível da coordenação de meios e entidades.

Apela ao Governo para reforçar a autoridade dos municípios fazendo cumprir as limpezas obrigatórias e as medidas consideradas necessárias no ordenamento do território.

Diz que sem essa capacidade de fazer cumprir as leis não há responsabilidade legal que se materialize (com áudio).

Defende o reforço de meios no combate aéreo com aviões que permitam uma força instalada no país e operacional a partir da força aérea.