Os Partidos e o Movimento com assento na Assembleia Municipal de Ílhavo (AMI) entendem como "naturais" as críticas veiculadas pelos autarcas de Freguesia sobre os Protocolos com a Câmara de Ílhavo.
Depois das declarações em Assembleia Municipal e da assinatura dos acordos interadministrativos, à porta fechada, os Partidos entendem que na relação entre Câmara e Juntas "nem tudo é positivo" mas a troca de palavras faz parte do 'jogo democrático'.
Para Márcio Sousa, do Chega, o que se viu e ouviu no último mês mostra o desconforto das Juntas de Freguesia.
O representante do Partido admite que vê nas declarações dos autarcas de Freguesia "alguma desilusão" por perceber que não foi a chegada de um ex-eleito de Freguesia à Câmara a mudar a realidade.
Nuno Quiaios, do PS, entende como "natural" o discurso reivindicativo dos autarcas e apela a que as relações não sejam afetadas por trocas de palavras, uma vez que "todos trabalham pelo mesmo objetivo". (com áudio)
Fátima Teles, do PSD, fez a defesa dos autarcas considerando que a sua intervenção não pode ser colocada na esfera partidária mas tão só na defesa institucional das Freguesias que representam. A dirigente da Concelhia Social Democrata aproveitou o momento para dizer que a cerimónia de assinatura dos acordos, em circuito fechado, "não é normal". (com áudio)
José Pinto Reis, do Movimento 'Unir para Fazer', afirma que os discursos não representam qualquer imagem negativa sobre as relações entre autarquias. "Fazem parte do normal desempenho de funções" e recusa aproveitamento político por parte de quem diz que há “mau estar” entre as Juntas da Gafanha do Carmo, Gafanha da Nazaré e Gafanha da Encarnação e a Câmara de Ílhavo. (com áudio)