A Coligação “Portugal à Frente”, que agrupa PSD e PP, quer reforçar a representação parlamentar do distrito de Aveiro. O cabeça de lista por Aveiro da coligação, Luís Montenegro, reiterou esta sexta-feira o “otimismo e a confiança na capacidade de discernimento dos portugueses sobre o que querem para o seu futuro”. O candidato falava à margem da entrega da lista junto do tribunal da sede do distrito, à qual assistiram os restantes candidatos, incluindo o primeiro do CDS-PP, João Almeida.
“Queremos uma campanha esclarecedora sobre a vida dos portugueses, sobre o que viveram sobre o que poderão viver nos próximos anos. A escolha está entre a prosperidade ou o regresso ao passado”, afirma Luís Montenegro, lembrando “as consequências da governação do PS, que nos trouxe mais défice, mais dívida, mais impostos”.
Luís Montenegro repetiu a importância do esclarecimento em período de campanha e acredita que é possível ambicionar a maioria absoluta. Para o cabeça de lista, a coligação “Portugal à Frente” vai “lograr o objetivo de alcançar a maioria absoluta dos deputados, porque essa é a vontade dos portugueses, que anseiam um ambiente de estabilidade social e financeira”.
No que toca a Aveiro, o atual líder do Grupo Parlamentar do PSD sublinhou que “os deputados do PSD e do CDS-PP têm provas dadas do seu interesse pelo distrito”, manifestando convicção de que “contribuirá decisivamente para a vitória” da coligação. O objetivo é, segundo Luís Montenegro, “manter ou reforçar” a representação parlamentar no distrito, “o que será um reconhecimento das instituições, das forças vivas, porque os deputados foram interagindo com as comunidades locais, com os resultados que se conhecem”.
O primeiro candidato do CDS-PP, João Almeida, lembrou, na mesma ocasião, que atravessamos “um momento importante da vida política em Portugal”, para sustentar a tese de que “devemos preocupar-nos exclusivamente com a vida dos portugueses e não com a vida interna dos partidos”.
“O debate político promovido pelo PS está ao nível da ficção científica. O que está em causa é a comparação entre o que fizemos nos últimos quatro anos e o que fez o PS antes disso, que nos conduziu ao pedido de ajuda externa”, afirma concluiu João Almeida.