A ampliação das instalações da Coletividade Popular de Cacia vai servir de base à criação de um posto náutico capaz de servir os dois clubes ligados a essa prática desportiva no Rio Novo do Príncipe.
Esta operação passa a incluir a revisão do Plano Diretor Municipal e a autarquia já assegurou essa utilização futura concentrando a Coletividade Popular e o Instituto para o Desenvolvimento e Estudos de Cacia na mesma área (com áudio).
A revisão do PDM foi o mote para os esclarecimentos da autarquia em torno do ponto de situação dessa revisão.
Ribau Esteves abordou temas como a integração em zona urbana dos espaços confinados pela A25 e pela A17 e que vão permitir candidaturas a fundos europeus para áreas que hoje não têm essa cobertura porque figuram como áreas isoladas, fora de perímetro urbano da cidade.
A cidade nova e a cidade velha representam esse conceito em que o todo vai ser a chave das intervenções e das candidaturas a fundos europeus numa lógica de coesão. A autarquia procura dar nova escala à cidade de Aveiro.
Para a ligação a Ílhavo ficou uma referência especial. Com a Universidade a pedir acesso direto ao Parque da Ciência, o autarca garante que solução está prevista com o prolongamento da rua da Pega, a ligação à EN109 em Verdemilho e a partir desse ponto, na área do Lidl, com ligação à zona da Coutada quando Ílhavo construir a quarta fase da sua circular externa até ao PCI (com áudio).
Na sessão foi anunciado o investimento de 3 milhões de euros para a qualificação da zona industrial de Taboeira.
O futuro da zona da antiga lota e da área dos estaleiros de São Jacinto também mereceu menção. Aveiro assume que a frente urbana da cidade voltada para a ria vai ganhar uma nova área mas com menos densidade do que a prevista no antigo Polis para aquela zona.
Prevê habitação, comércio e serviços mas com flexibilidade para poder ajustar-se ao que o mercado está disposto a investir. E lembra que se não for assim vai continuar tudo na mesma a degradar-se sem uso.
O mesmo é válido para São Jacinto onde a área dos antigos estaleiros poderá acolher área de habitação e serviços mas mantendo um possível uso industrial como porta aberta para investidores (com áudio).
A autarquia acredita que será possível finalizar a revisão no final do primeiro semestre do ano.