Criado em 2012, o Centro de Documentação de Ílhavo (CDI) é responsável pela gestão da informação de alguns órgãos autárquicos do Município, tais como a Câmara Municipal de Ílhavo, Assembleia Municipal, Câmara da Ermida, Conselho Municipal, Administração do Concelho, Ordenanças, assim como da temática marítima, constituída por empresas de pesca do Bacalhau, Octávio Lixa Filgueiras, construção naval, Porto de Aveiro, entre outros.
Têm sido estabelecidos protocolos com Universidades, Centros de Investigação com entidades públicas e privadas que visam a valorização do património material e imaterial do município. O LAB2PT da Universidade do Minho, o CEIS20 de Coimbra, a adesão à Rede Portuguesa de Arquivos, Portal Europeu e Europeana são exemplos de parcerias recentemente estabelecidas.
"A investigação realizada tem permitido o desenvolvimento de produtos culturais de extrema importância, não só para a comunidade, como também para a promoção da cultura ilhavense".
Atividades tais como o “Vamos à ilha’vô?” que contam memórias de gente da terra aos às crianças da terra; o “Clube de Genealogia” que ensina a comunidade a construir as suas árvores genealógicas, recorrendo a uma base de dados construída para o efeito; o “Ílhavo, Terra Milenar” que transmite os principais momentos da história ilhavense a crianças, jovens e adultos; os “Ílhavos na Grande Guerra” que identificam todos os ilhavenses do exército e marinha que participaram neste acontecimento bélico mundial, assim como as vivências de quem não tendo combatido sofreu com o mesmo; “Ílhavo nas Invasões Francesas” que reflete as consequências no município; “El rey Dom Manuel per graça de Deus” que aborda o foral de Ílhavo no contexto da reforma das cartas de foral; a exposição itinerante dos “120 Anos da Restauração do Concelho” que percorreu todas as escolas do município, transmitindo a história de Ílhavo neste contexto; o Ciclo de Palestras “Ílhavo, Terra Milenar”, sobre os patrimónios locais; o “Arquivo do Avesso” com encontros e visitas da comunidade ao interior dos arquivos, foram, durante o ano de 2018, os grandes responsáveis pela explosão de público.
No ano passado, foram 836 os investigadores que consultaram presencialmente os arquivos e a biblioteca de temática marítima; 3.204 as pessoas que participaram nos projetos educativos, formativos e expositivos do Centro de Documentação e 2.181 os que virtualmente acederam ao portal e à base de dados, perfazendo um total de 6.221 utilizadores.
A estes dados importa ainda acrescentar o número de requisições de documentos que, no ano passado, somaram as 24.419.