O Partido Socialista defende que as previsões demográficas deveriam orientar a intervenção na Carta Educativa de Aveiro. Na Semana da Educação, hoje é dia de receção aos docentes e apresentação do Programa de Ação Educativa do Município de Aveiro. O tema esteve em debate na reunião do Executivo em Oliveirinha. Em comum uma posição de todos os vereadores sobre a forma como a educação está ser colocada no centro da ação política. Eduardo Feio (PS) falou sobre a revisão da carta educativa como processo que deve assentar em previsões demográficas (com áudio).
João Sousa, do PS, refere que há oferta repetida. “Há aqui um conjunto de indicações sobre a oferta de cursos profissionais. Temos instituições diferentes a fazer a mesma oferta do ensino regular. Mudam os nomes mas o grau e a formação é a mesma”.
A vereadora do MIJPA defendeu uma intervenção reparadora na parede exterior da Escola Homem Cristo. Beatriz Reis (Movimento Juntos por Aveiro) que não perdeu a oportunidade de defender a manutenção da Escola Secundária Homem Cristo e aprovou a criação de um serviço em rede.
“Os serviços educativos em rede são algo de interessante. O município e comunidade educativa trabalharem em conjunto na cultura e ambiente é muito interessante. Ficam calendarizações e penso que é um programa exigente. Agora fico na expetativa do seu cumprimento”.
Da parte do PS, João Sousa lembrou que ninguém sabe se há necessidade de fechar ou manter a escola aberta. “Falta uma ideia estratégica sobre a distribuição dos estabelecimentos”.
O presidente da Câmara enumerou os estabelecimentos que estão na lista de espaços a recuperar e não incluiu a Homem Cristo que colocou como responsabilidade do Ministério da Educação. “Se todos os problemas da Homem Cristo fossem pintar paredes estaríamos bem. Tem problemas de estrutura e infiltrações. Para tudo o que é necessário seriam necessários 6 a 8 milhões de euros. Temos oferta excessiva de salas em três secundárias. Há 21 salas disponíveis nas três escolas. Por isso a HC não é prioritária no Ministério”.
A Carta Educativa vai orientar intervenções de futuro mas as ações urgentes nas escolas estão avançadas em relação ao que forem as determinações da Carta. Até final do ano há decisões de urgência e a Carta Educativa vai também evoluir para a conclusão nos encontros entre as partes interessadas (comunidade educativa).
“Quanto vamos para abordagens que não são de linha de urgência aí as conclusões da Carta são fundamentais para decidir bem”.