O candidato do BE à Junta de São Salvador não quer políticas "assistencialistas" mas antes uma aposta declarada nos serviços públicos ao nível do desporto, saúde, educação e transportes.
Gabriel Cardoso, de 24 anos, é candidato independente pelo Bloco de Esquerda à Assembleia de Freguesia de São Salvador. Licenciado em Matemática pela Universidade de Aveiro e mestrando em Matemática e Aplicações na mesma instituição de ensino, o candidato natural de São Salvador defende uma educação “pública, gratuita e de qualidade em toda a Freguesia”.
Como medidas necessárias defendeu a realização das obras de requalificação da Escola Secundária Dr. João Carlos Celestino Gomes, uma maior aposta em recursos e infraestruturas para a prática desportiva e alertou para a necessidade de requalificar a piscina municipal de Ílhavo que padece de problemas de infiltrações.
A qualificação de serviços de saúde, o reforço de quadros médicos, medicamentos e materiais necessários surgem como bandeira da candidatura que surge apostada em defender a criação de um serviço de saúde mais eficaz nas respostas.
Nos transportes públicos, Gabriel Cardoso propõe-se a defender uma rede pública e gratuita de cariz municipal e intermunicipal também em colaboração com a Câmara Municipal de Ílhavo.
Defende uma resposta “com um número substancialmente maior de carreiras, e que finalmente abranjam tanto o centro de Ílhavo como a sua periferia” pois considera que “quem vive na Gafanha de Aquém, na Gafanha da Boavista, na Légua, nos Moitinhos ou noutra qualquer zona considerada periférica tem o mesmo direito ao transporte coletivo”. “A criação desta rede trará maior justiça social e também menor poluição”.
A ampliação do canil municipal que fará parte da rede de canis da Região e a redução da área de eucalipto surgem como referências na área da saúde animal e saúde ambiental.
Por fim, o candidato, que passou pela Coletividade Popular da Coutada, sendo também ex-dirigente do Grupo de Jovens “A Tulha”, defende serviços gratuitos. “Se a Câmara e a Assembleia de Freguesia os tornarem gratuitos não estão a oferecer nada às pessoas, estão apenas a retribuir em serviços aquilo que lhes foi entregue em impostos”.